O que são Distonias?
As DISTONIAS são distúrbios neurológicos que causam contrações musculares involuntárias e repetitivas. Essas contrações levam a posturas anormais, movimentos espasmódicos e, em muitos casos, dor.
Embora possam afetar qualquer parte do corpo, as distonias frequentemente atingem o pescoço, as mãos e até mesmo as pálpebras. A condição pode ser genética ou adquirida, e seu impacto varia de leve a grave, interferindo na capacidade de realizar atividades cotidianas.
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Identificando sintomas de Distonias
Identificar os sintomas de distonia pode ser desafiador, pois eles variam em intensidade e progressão. Conhecer os sinais iniciais e entender como a condição evolui é fundamental para buscar o tratamento adequado.
Sinais iniciais e progressão dos sintomas
Os primeiros sinais de distonia geralmente incluem movimentos involuntários leves que se tornam mais intensos e frequentes com o tempo. Esses movimentos podem ser acompanhados de espasmos musculares e posturas anormais.
Em alguns casos, os sintomas aparecem em uma área específica do corpo e se espalham gradualmente. A progressão varia de paciente para paciente, mas é comum que os sintomas piorem com o estresse ou a prática repetitiva de certas atividades.
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Opções avançadas de tratamento para Distonias
Felizmente, existem opções de tratamento avançadas que ajudam a controlar os sintomas da distonia e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Com a orientação do neurocirurgião, é possível optar por intervenções como a terapia botulínica e a estimulação cerebral profunda.
Uso da terapia botulínica no manejo de distonias
A terapia botulínica é uma das abordagens mais eficazes no tratamento da distonia. Essa técnica consiste na aplicação de toxina botulínica em músculos específicos, bloqueando temporariamente a comunicação entre nervos e músculos e reduzindo as contrações involuntárias.
O efeito da toxina botulínica dura de três a seis meses, sendo necessário reaplicar periodicamente. Esse tratamento é ideal para pacientes que buscam uma abordagem não cirúrgica e que desejam alívio rápido dos sintomas.
Estimulação cerebral profunda e outras intervenções cirúrgicas
Para casos mais graves, onde a terapia botulínica não oferece o alívio desejado, a estimulação cerebral profunda (DBS) pode ser uma excelente alternativa. Esse procedimento envolve a implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro que controlam os movimentos, gerando impulsos elétricos que ajudam a regular a atividade neural.
A DBS tem se mostrado eficaz em reduzir os sintomas da distonia e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Além da DBS, outras intervenções cirúrgicas, como a ablação de áreas específicas do cérebro, também podem ser consideradas, dependendo do caso.
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