Neurocirurgia Minimamente Invasiva: O Que Esperar do Procedimento?
Postado em: 06/03/2024
A Neurocirurgia Minimamente Invasiva é mais do que uma simples evolução tecnológica: é um conceito que busca reproduzir os resultados das técnicas neurocirúrgicas clássicas, com foco em reduzir o impacto do procedimento para o paciente.
Isso significa menor tempo de internação, menor desconforto pós-operatório e, consequentemente, maior eficiência nos resultados.
Embora nem todos os casos possam se beneficiar das abordagens minimamente invasivas, seja pela natureza, sua localização ou particularidades das doenças neurocirúrgicas, é seguro dizer que essas técnicas são amplamente utilizadas e bem estabelecidas para uma variedade de condições, incluindo aneurismas, AVC, tumores cerebrais, patologias da coluna e muito mais.
O que é neurocirurgia minimamente invasiva?
A neurocirurgia minimamente invasiva envolve uma série de procedimentos em que os médicos utilizam instrumentos altamente especializados para reduzir o trauma nos tecidos cerebrais, nervos e vasos sanguíneos durante o procedimento. Para isso, utiliza incisões menores e instrumentos mais delicados do que os métodos cirúrgicos tradicionais.
As condições tratadas com neurocirurgia minimamente invasiva incluem:
- Aneurismas cerebrais.
- Epilepsia.
- Condições degenerativas da coluna.
- Tumores cerebrais malignos e benignos.
- Metástases cerebrais.
- Tumores da coluna.
- Cirurgias de hérnia de disco lombar ou cervical.
- Acidente vascular cerebral (AVC).
- Lesões traumáticas da coluna.
- Cirurgia de hérnia de disco lombar ou cervical.
- Distúrbios do movimento, como doença de Parkinson, tremor essencial e distonia.
Quais são os benefícios da neurocirurgia minimamente invasiva?
A neurocirurgia minimamente invasiva oferece uma série de vantagens significativas em comparação com a cirurgia tradicional aberta:
- Incisões e aberturas menores.
- Cicatrizes reduzidas.
- Menor tempo de internação hospitalar após a cirurgia.
- Recuperação mais rápida pós-operatória.
- Menos danos aos músculos e tecidos circundantes.
- Risco reduzido de infecção e outras complicações.
- Menor incidência de dor após o procedimento.
Procedimentos minimamente invasivos
Ablação a Laser Estereotáxica
A ablação a laser estereotáxica utiliza tecnologia avançada guiada por ressonância magnética para destruir tumores cerebrais por meio de luz laser. Essa técnica é especialmente útil para tumores profundos que não são acessíveis por métodos cirúrgicos convencionais. Mesmo quando outros tratamentos não foram eficazes, como a radioterapia, a ablação a laser pode oferecer uma solução eficaz para a remoção do tumor.
Cirurgia Endoscópica
A cirurgia endoscópica utiliza um endoscópio flexível (tubo flexível) equipado com luz e câmera para acessar órgãos internos através de pequenas incisões ou aberturas naturais do corpo, como o nariz. Essa técnica é frequentemente empregada na remoção de tumores na hipófise. Recentes avanços permitem uma visualização ainda mais precisa durante o procedimento, possibilitando a remoção completa do tumor com preservação dos tecidos circundantes.
Estimulação Cerebral Profunda (DBS)
A Estimulação Cerebral Profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation) é uma técnica neurocirúrgica que envolve a implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro para modular a atividade neural por meio de estímulos elétricos de baixa intensidade. Essa abordagem tem se mostrado altamente eficaz no tratamento de distúrbios do movimento, como a doença de Parkinson, distonia e tremor essencial.
Quem é elegível para neurocirurgia minimamente invasiva?
A neurocirurgia minimamente invasiva oferece resultados semelhantes à cirurgia tradicional, mas nem todos os casos são adequados para esse tipo de abordagem. No entanto, com planos de tratamento personalizados, podemos encontrar a melhor solução para cada paciente.
Com vasta experiência e comprometimento com a inovação, o Dr. Vítor Hugo Pereira é referência na área de neurocirurgia minimamente invasiva. Seu foco está em proporcionar o melhor cuidado possível aos seus pacientes. Entre em contato agora para saber mais sobre como essa abordagem pode beneficiá-lo.
Dr. Vítor Hugo Pereira
Neurocirurgião funcional de coluna e dor
CRM: 6520
RQE: 4539 / 4744