Vivendo sem enxaqueca: Como a neurocirurgia pode ajudar

Postado em: 27/03/2024

Vivendo sem enxaqueca: Como a neurocirurgia pode ajudar

Todo mundo enfrenta dor de cabeça de vez em quando, mas a enxaqueca é diferente. Estima-se que 15% a 18% das mulheres e 6% dos homens com enxaqueca sofrem não apenas de dores intensas de cabeça, mas também de náuseas, fadiga e sensibilidade à luz, ruídos ou odores. A natureza dolorosa e incapacitante das enxaquecas as diferencia das dores de cabeça comuns.

A boa notícia é que muitos tratamentos, incluindo novos medicamentos, aumentaram significativamente na última década, proporcionando alívio e permitindo que a maioria das pessoas com enxaqueca leve uma vida normal.

Médicos podem prescrever medicamentos, tratamentos comportamentais, sugerir mudanças no estilo de vida e até mesmo recomendar dispositivos de estimulação elétrica. Aprender a reconhecer os sinais de alerta de uma enxaqueca iminente e identificar os “gatilhos” tradicionais pode ajudar a minimizar esses episódios.

No entanto, a enxaqueca continua sendo subdiagnosticada e subtratada, causando desconforto e incapacidade em muitas pessoas. Se você está tomando medicamentos de venda livre para tratar a dor várias vezes ao dia, é importante consultar um neurocirurgião para uma investigação mais aprofundada e tratamento adequado. 

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é um distúrbio neurológico que provoca dores de cabeça de moderadas a intensas, acompanhadas de outros sinais que podem interferir na rotina e bem-estar dos indivíduos. Caracteriza-se por uma dor que afeta apenas um lado da cabeça, com intensidade variando de moderada a intensa, normalmente pulsante e com duração de quatro a 72 horas. Além da dor de cabeça, é comum que os pacientes apresentem náuseas, vômitos, tontura e sensibilidade à luz e ao som.

Quais são os sintomas da enxaqueca?

Os sinais da enxaqueca são distintos de uma simples dor de cabeça ou dor tensional. Geralmente, incluem dor de cabeça moderada a intensa e pulsátil, acompanhada por um ou mais das seguintes manifestações: 

  • Náusea.
  • Vômito.
  • Sensibilidade à luz, ao som, odores, atividade física e/ou ao toque.
  • Fadiga.
  • Mudanças de humor, como irritabilidade.
  • Dor ou sensibilidade no couro cabeludo.
  • Dormência ou formigamento nas mãos, rosto ou outras partes do corpo.
  • Distúrbios visuais.
  • Confusão mental.
  • Vertigem.
  • Dificuldade em realizar atividades cotidianas.

Como tratar a enxaqueca?

Existem diversos tratamentos disponíveis para reduzir a intensidade dos sintomas da enxaqueca. Aqui estão algumas opções:

  • Infiltração em nervos, aplicação de toxina botulínica em pontos específicos na cabeça e no pescoço, além de técnicas não invasivas de neuromodulação.
  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como medicamento de primeira linha, incluindo ácido acetilsalicílico, ibuprofeno ou diclofenaco de potássio.
  • Combinação de triptanos com AINEs de ação rápida para aliviar a dor e evitar recidivas.
  • Utilização de antieméticos procinéticos (domperidona e metoclopramida) como medicamentos orais adjuvantes para náuseas e vômitos.
  • Cirurgia de descompressão nervosa. 
  • Biofeedback eletromiográfico como técnica de tratamento para a enxaqueca tensional, empregando sensores que monitoram a contração muscular, batimentos cardíacos e respiração.

Amenizando e evitando a dor

É essencial identificar uma crise de enxaqueca no início e administrar a medicação corretamente para reduzir seu impacto. Quando a dor se torna intensa, os medicamentos podem não ser tão eficazes. Nesses momentos, repouso em um local escuro, com a cabeça elevada, e compressas de água fria ou gelo na área afetada podem proporcionar alívio.

Por isso, é crucial conhecer os gatilhos de uma crise, que podem incluir:

  • Alterações hormonais, como em determinados períodos do ciclo menstrual, gravidez ou menopausa.
  • Mudanças no padrão de sono.
  • Estresse ou ansiedade.
  • Variações drásticas no clima.
  • Exposição a sons altos e agudos, luzes intensas ou odores fortes.
  • Uso de anticoncepcionais orais ou remédios vasodilatadores.

Buscar um especialista em neurocirurgia pode ser crucial para quem sofre de enxaquecas incapacitantes. Com a orientação e tratamento adequados, é possível encontrar alívio e retomar uma vida plena e sem dor. Não espere mais, consulte um neurocirurgião experiente como o Dr. Vítor Hugo Pereira e dê o primeiro passo para viver livre das enxaquecas. Clique aqui e marque o seu horário!
Dr. Vítor Hugo Pereira
Neurocirurgião funcional de coluna e dor
CRM: 6520
RQE: 4539 / 4744


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